Cras de Urânia divulga resultados das atividades realizadas no mês de março
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Urânia desenvolveu neste mês de março diversas atividades remotas com as famílias que são acompanhadas. Com o objetivo de continuar os atendimentos e preservar a saúde de todos os envolvidos, devido à pandemia da Covid-19, a equipe mantém há um ano as atividades à distância.
Segundo a coordenadora do Cras, Silvana Kamimura, mesmo com o distanciamento social, a equipe tem conseguido atender a todos. “Através das redes sociais e por telefone seguimos mantendo contato com os assistidos e orientando da melhor forma as mudanças de metodologia do trabalho, para assim, mantermos as atividades de fortalecimento de vínculos entre a equipe do Cras e os usuários dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV)”, afirmou a coordenadora.
Entre as principais técnicas utilizadas pelos projetos, o artesanato é uma das atividades que estimula e possui influência positiva na vida do ser humano, principalmente da terceira idade. De acordo com a orientadora Social, Vanessa Ferreira, em tempo de isolamento social os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ofertados pelo Cras de Urânia, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, vem desenvolvendo oficinas que interligam atividades artesanais com a de escuta, seguindo o percurso e o tema escolhido. “Todo esse trabalho tem como objetivo aumentar a autonomia e o prazer de realização ao término do exercício, além do sentimento de conquista para cada integrante inserido ao grupo. Todas as tarefas são feitas por meio de transmissões on-line, para que possam desenvolver na segurança de suas casas”, ressaltou a orientadora.
Neste mês de março, além da live “Empoderamento Feminino e Autoestima” transmitida especialmente para as mulheres nas redes sociais, o Cras realizou também uma atividade que envolveu toda família. A montagem da árvore genealógica, que ensinou os assistidos a buscarem os nomes dos antepassados mais antigos e a partir das pessoas que descendem deste ancestral chega-se ao ser mais novo da família. “Inserir a criança dentro de um contexto histórico traz a ela uma sensação de pertencimento, o que é bastante positivo. Além disso, as vivências de pessoas da família poderão lhe servir como modelos, referências de vida, conhecer a trajetória da família é fundamental para que a criança possa construir a própria história”, finalizou Vanessa Ferreira.
Na foto, Jasmine Emanuela Paulino da Silva e Vitória Gabrielly Paulino da Silva exibem o resultado da atividade ‘Árvore Genealógica’ realizada através das orientações remotas do Cras Urânia.